Negação: No início, é comum negar a realidade da perda. Sentimos dificuldade em aceitar a verdade e buscamos refúgios na esperança de que tudo seja apenas um equívoco.
Raiva: Em seguida, uma onda de raiva pode nos invadir. Sentimentos de injustiça e revolta podem surgir, questionando por que isso aconteceu conosco ou com nossos entes queridos.
Negociação: Em busca de algum controle sobre a situação, é comum fazer barganhas com o universo, com uma entidade superior ou até mesmo com nós mesmos. Buscamos soluções ou alternativas que nos permitam lidar com a perda de forma menos dolorosa.
Depressão: A tristeza profunda e a sensação de vazio podem surgir nesta fase. Sentimo-nos desamparados e é importante lembrar que é normal passar por períodos de depressão durante o luto.
Aceitação: Gradualmente, começamos a encontrar um espaço de aceitação. Não significa que tenhamos esquecido ou superado completamente a perda, mas estamos aprendendo a conviver com ela, encontrando uma forma de seguir em frente.
É importante lembrar que cada pessoa vivencia o luto de maneira única e em seu próprio tempo. Não há uma sequência fixa ou prazo para cada fase.
O luto é um processo individual e demanda compreensão, paciência e suporte emocional.
Camila Gonçalves Brito
Psicóloga/Psicanalista
CRP 06/162484